sábado, 9 de abril de 2011

Capítulo 01: Encontro

Parece até clichê de filme de ficção, mas, é impossível de acreditar que, de uma forma inacreditável, a vida de uma jovem em especial, virara de cabeça para baixo. Mas, para você entender melhor essa história, eu irei contar ESTA história, que ocorrera alguns meses atrás...

Era por volta de 18 horas da tarde, perto do pôr-do-sol, quando ela estava indo visitar seu pai, que adoeceu por uma doença completamente desconhecida, que nem mesmo os melhores médicos que sua família pôde contratar descobriram o que era. Ela, a quem me refiro, é Lyra, uma garota de 15 anos, com cabelos tão dourados quanto o Sol e olhos esverdeados como uma esmeralda. Quando chegou ao hospital, encontrou na porta do hospital prestes a sair, Leon, seu amigo de infância. Leon aparentava ter 16 anos, tinha cabelos escuros como as sombras, usava óculos para corrigir sua visão e tinha olhos castanhos como...como....alguma coisa marrom. Não consigo pensar em nenhuma neste instante...Mas, continuando a história, Lyra o estranhou o ver em um hospital e lhe perguntou:
-Leon? O que faz aqui? Por acaso algum parente seu está doente ou veio acompanhar alguém?
Leon não esperava encontrá-la no hospital neste horário:
-Não, é que eu vim buscar uma... encomenda pro meu chefe.
-E o que é essa encomenda? - Disse Lyra estranhando o comportamento de Leon - Não sabia que você tinha arranjado um emprego...
-É...eu...sou um entregador....as pessoas me pedem pra....
-EU SEI o que faz um entregador Leon, não sou idiota. - Disse Lyra, já num tom mais irritado.
-Ah é, Lyra, não está muito tarde pra visitar o teu pai? Achei que o horário de visitas tinha acabado...
-Pois é...Como eu sou a filha dele, acho que os médicos vão deixar eu ficar, afinal, ele continua completamente sem energia...
-Que pena...-Disse Leon, um pouco triste -...bem, tenho que ir, senão meu chefe vai arrancar meu couro...te vejo amanhã na escola.
Leon foi andando, ouvindo seu MP3, enquanto Lyra fora ver seu pai, que embora estivesse dormindo, parecia que estava sentindo uma dor imensa.
Lyra ficou o resto da tarde no quarto de seu pai, na esperança de que ele acordasse, mas quando deu por si, já era quase meia-noite e já dava para ver a Lua cheia no céu. Lyra foi se apressando para chegar em casa, se apressando para não ser vítima de um assalto, mas é claro. pra história andar, não deu certo. Um homem armado com um estilete saiu de trás de um poste e já ameaçou Lyra:
-Perdeu mocinha! Perdeu! Passa essa bolsa pra cá!!
Lyra, que não era tão indefesa quanto aparentava, agarrou o braço do assaltante e o arremessou no chão, parecia até um golpe de judô.
-Ora sua...-disse o homem, pegando uma arma do bolso e a apontando para Lyra, que ficou completamente paralisada - Cadê a coragem agora hein?? há há há!!!
Quando ele ia apertar o gatilho da arma, Lyra fechou seus olhos, apenas esperando ouvir o som do disparo e a bala lhe perfurando.

Nenhum comentário:

Postar um comentário